13/07/2015

International Higher Education | 80 | Especial 20 anos

Não caia nessa

Daniel C. Levy
Professor Honorário da State University of New York, Universidade em Albany, Nova York. E-mail: dlevy@albany.edu
É necessária uma boa dose de comédia para tentar responder à pergunta sobre a necessidade mais iminente do ensino superior. Então, consulto e cito o comediante Groucho Marx: “Uma criança de quatro anos perceberia isto. Enviem alguém que vá buscar uma criança de quatro anos. Mas isso para mim não faz sentido” Ou talvez eu possa escapar dando descrédito à pergunta, ou pelo menos a considerando sem resposta? Ou quem sabe essas podem ser repostas grosseiras a um convite grosseiro. A maioria de nos está interessada nas respostas dadas por colegas que passaram suas vidas profissionais estudando o ensino superior.
 
Com base em minha resposta, considerando, porém que em curso deverá infligir um pouco de dor professional nos leitores. A referência à pergunta relacionada à com que o ensino superior terá que lidar, está ligada aos interesses pessoais do mesmo, ou o servir aos outros? Apenas pessoas como presidentes de universidades e soluções mágicas de impulsionadores políticos podem apresentar tais interesses como quase idênticos. Também, como qualquer resposta poderia fazer sentido se considerarmos a enorme variedade de realidades de sociedades, sistemas políticos, economias, níveis de desenvolvimento, interesses, e valores por um lado, e estruturas e funções do ensino superior por outro? Embora, muitos colegas poderão responder, tendo em mente as universidades de pesquisa, eu não me contentaria com uma resposta de ação prescritiva e substantivo no singular para o ensino superior como um todo.
 
A maior necessidade do ensino superior é evitar, ou significativamente modificar, visões idealistas, sedutoramente atraentes ou propostas de políticas. Obviamente, desejamos resistir propostas sem mérito ou insidiosas; quando nos são impostas; gritamos e esperneamos. Mas até mesmo as visões e propostas, que têm um mérito sedutor e devem ser seriamente consideradas, chegam ao nosso caminho com alegações exageradamente amplas dos benefícios prováveis. Em alguns lugares, entre nenhum subsídio e subsídio inadequado para uma infinidade de custos, aqueles que podem ser antecipados enquanto outros não. Componha sua própria lista de ontem e de hoje. Infelizmente, as alegações desproporcionais de ontem permanecem — o que o aumento de financiamento do ensino superior fará para o desenvolvimento, a rapidez e diversidade com que a expansão de acesso trará equidade e benéficos produtivos, de que maneira os recursos do governo alcançarão objetivos progressivos mutuamente realizados. Tais alegações são agora reunidas a grandes visões de como construir universidades de classe mundial e quais poderão ser os resultados obtidos das agencias de garantia da qualidade, benchmarks, cursos abertos maciços online, ou aumento da concorrência de mercado.
 
Esta não é uma torre de marfim contra estranhos. Minhas respostas representam visões muito audaciosas e propostas de dentro da academia, assim como inclui especialistas do ensino superior. Eu confiaria mais em mãos invisíveis—nas quais tenho apenas confiança limitada—que em prescrições de gurus, muito menos de pessoas sábias fora da academia, para determinar o que o ensino superior precisa fazer.
 
Este texto foi traduzido e revisado sob a coordenação de
Sergio Azevedo Pereira
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