14/10/2013

revista Ensino Superior nº 11 (outubro-dezembro)

Pesquisa como estratégia de ensino: uma proposta inovadora em faculdades privadas

É necessária a construção de estratégias que garantam espaço e tempo no currículo para a integração dos saberes, sem que isso signifique pôr em xeque a dimensão disciplinar do conhecimento

Por Maria Renata Prado
Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade de Paris. Professora e Coordenadora Geral de Pesquisa da Rede Doctum de Ensino (MG e ES)
I - Pesquisa em faculdades privadas: dificuldades enfrentadas
O objeto das Instituições de Ensino Superior concentra-se no desenvolvimento e desdobramento do conceito de “conhecimento”. O aluno deve ser estimulado a produzir trabalhos acadêmicos que propiciem o desenvolvimento de um conjunto de competências no campo da sua futura atuação profissional através de uma maior compreensão entre a realidade prática e a teoria apreendida em sala de aula. Assim, a produção de conhecimento não pode estar dissociada da prática da pesquisa.
 
O perfil do novo aluno no contexto globalizado, frente às tecnologias atuais, requer do professor novas habilidades e competências e exigem a formação de um profissional mais autônomo, crítico e reflexivo.
 
No que diz respeito à pesquisa, as Instituições de Ensino Superior privadas esbarram na falta de incentivo: não há mecanismo de financiamento público de pesquisa nessas instituições; os únicos disponíveis ficam restritos a mestrados e doutorados A prática pedagógica deixa de ser pautada na figura do professor-transmissor e do aluno-receptor e passa para um novo paradigma que requer um professor-orientador e um aluno-pesquisador. Paulo Freire, ao escrever Pedagogia da Autonomia enfatiza que, no seu entendimento, o que existe de pesquisador no professor não é um jeito de ser ou de atuar que se soma ao de ensinar, “faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa” (FREIRE, 1997, p. 29)
 
Portanto, a pesquisa deve ser parte integrante do processo de formação acadêmica dos professores e consequentemente se refletirá no seu processo de ensino. Esse processo é considerado a base propulsora de um ensino de qualidade. Demo (2011) define que:
 
Primeiro, é preciso distinguir a pesquisa como princípio científico e a pesquisa como princípio educativo. Nós estamos trabalhando a pesquisa principalmente como pedagogia, como modo de educar, e não apenas como construção técnica do conhecimento. Bem, se nós aceitamos isso, então a pesquisa indica a necessidade da educação ser questionadora, do indivíduo saber pensar. É a noção do sujeito autônomo que se emancipa através de sua consciência crítica e da capacidade de fazer propostas próprias (DEMO, 2011, p. 22, Grifo nosso).
 
A pesquisa é assim, como dizem Soczek e Alencastro (2012, p.52), “um elemento fundante, norteador e incentivador da prática educativa”.
 
Como fazer pesquisa de forma substancial sem fontes de financiamento? Como assegurar que os profissionais da educação assumam a bandeira da pesquisa como algo fundamental de sua práxis sem que as instituições tenham meios de sustentar financeiramente o custo dessa prática? Portanto, apesar da centralidade da pesquisa, as Instituições de Ensino Superior privadas esbarram em dificuldades quanto à falta de incentivo por parte do Governo. Não há no presente momento qualquer mecanismo de financiamento público de pesquisa nessas instituições e os únicos financiamentos públicos disponíveis ficam restritos a mestrados e doutorados, operação problemática em instituições privadas. Como fazer pesquisa de forma substancial sem fontes de financiamento? Como assegurar que os profissionais da educação assumam a bandeira da pesquisa como algo fundamental de sua práxis sem que as instituições tenham meios de sustentar financeiramente o custo dessa prática? Como realizar pesquisa sem que ela seja concebida como processo pertencente a pequenos grupos e não como parte da prática pedagógica?
 
II - A pesquisa como estratégia de ensino
Como exemplo, vamos focar o Programa de Pesquisa da Rede Doctum de Ensino. Ele parte de três princípios básicos:
 
1.      Indissociabilidade entre Pesquisa-Ensino-Extensão estabelecidos na Constituição Federal de 1988 no seu Artigo 207;
2.      Flexibilizaçâo do currículo, presente na LDB de 1996, artigo 53.
3.      Interdisciplinaridade e contextualização, presente também na LDB de 1996.
 
Toda a proposta elaborada para a Rede parte da concepção de que o processo de aprendizagem deve basear-se num aspecto
interdisciplinar, privilegiando a articulação teoria-prática na formação integral do estudante.
 
Nessa perspectiva, a graduação vai além da mera transmissão de conteúdos para se transformar em um espaço de construção do conhecimento, em que o estudante passa a ser sujeito, crítico e participativo.
 
A cada princípio de ano é feita uma reunião com a Diretoria de Ensino, os coordenadores acadêmicos e a coordenação de Pesquisa na qual decidem qual será a espinha dorsal dos Ateliers e do Fórum, atentos ao que acontece no mundo naquele momento a fim de favorecer a significação da aprendizagem O Currículo passa, nesse sentido, a ser concebido como um processo não-linear e rotineiro, onde as disciplinas deixam de ser verdades acabadas a serem repassadas e transmitidas. Torna-se um espaço de produção coletiva e de ação crítica. Os conteúdos das disciplinas transformam-se assim em referências para novas buscas, novas descobertas, novos questionamentos, oferecendo aos estudantes um sólido e crítico processo de formação.
 
O primeiro passo da implantação do processo de pesquisa na Rede se deu por meio dos:
 
  1. GDI´s – Grupos Docentes Interdisciplinares
  2. GRULES – Grupos de Leitura Supervisionada
  3. Ateliers Técnico-Científicos
  4. Fórum Institucional Técnico-Científico
  5. Revista Cientifica Eletrônica
 
Os Grupos de Leitura Supervisionada (GRULES)
Na medida em que a realidade do aluno e da sociedade contemporânea não pode ser considerada de forma fragmentada, faz-se necessária a construção de estratégias que possam garantir espaço e tempo no currículo para a integração dos saberes, sem que isso signifique pôr em xeque a dimensão disciplinar do conhecimento e suas especificidades.
 
Os GRULES são considerados uma estratégia de ensino para discussão e aprofundamento das teorias trabalhadas em sala de aula durante o semestre sendo o ponto nodal para proporcionar o desenvolvimento de massa crítica, de aprofundamento teórico, desenvolvimento da autonomia e de nova percepção da realidade pelo aluno.
 
Seus principais objetivos são:
 
1.      Ser ponto de convergência entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Há que se ter claro, nesse sentido, que ensino, pesquisa e extensão não devem ser vistas como objetivos ou funções da universidade, mas sim atividades que de forma indissociada dão concretude ao que é de fato o seu objetivo, sua missão – produzir e sistematizar o conhecimento e torná-lo acessível;
2.      Potencializar a produtividade científica permitindo a especialistas de diferentes áreas dialogarem sobre um mesmo assunto;
3.      Permitir uma visão amplificada do objeto a ser estudado e estimular estudos, discussões teórico-epistemológicas e metodológicas;
4.      Desenvolver, desde o início da formação acadêmica do aluno, condições de massa crítica e de percepção de autonomia (aprender a aprender), fundamentais para o processo de pesquisa;
5.      Mudança no conceito de sala de aula – de espaço de produção teórico-abstrata, numa dimensão tradicional, para todo espaço, dentro ou fora da instituição, onde se realiza o processo histórico social;
6.      Oferecer aos alunos um sólido e crítico processo de formação por meio dos conteúdos das disciplinas que, através dos GRULES, passam a se tornar ferramentas para novas buscas, novas descobertas, questionamentos.
 
Professores que antes trabalhavam visando somente objetivos das suas respectivas disciplinas têm feito, a partir da implantação do processo de pesquisa, um trabalho conjunto visando a integração e contextualização dos conteúdos É importante destacar que não é possível pensar a existência de um GRULES sem um grupo de pessoas articuladas, motivadas e atuantes que abordem sistematicamente a problemática desse grupo. O grupo pressupõe a construção coletiva de requisitos fundamentais, tais como a mobilização de um modo de inteligibilidade do real, conceitos, teorias, linguagens etc., senão comuns pelo menos intercambiáveis, capazes de permitir a comunicação, além da construção de uma problemática comum desdobrada em investigações práticas que tanto podem ser individuais como em grupo.
 
Disso decorre a presença, nesses grupos, de atividades didáticas voltadas à apreensão, sobretudo por parte dos novatos, das ferramentas teóricas e metodológicas sem as quais não se pode afirmar a existência de pesquisas efetivas.
 
Além disso, se no GRULES é salutar a discussão permanente sobre a diversidade de teorias e métodos, impõe-se, no entanto, uma visão comum da ciência, do sentido da pesquisa e de sua relevância. Enfim, o grupo, pelas razões expostas anteriormente, funciona como instância que potencializa a produtividade científica dos integrantes e, por extensão, do programa de pesquisa da Rede.
 
As atividades de pesquisa começam em sala de aula através desses grupos por meio de um trabalho interdisciplinar. Conforme a LDB 9394∕96 a organização do currículo superou as disciplinas estanques. Pretende-se integração e articulação dos conhecimentos num processo permanente de interdisciplinaridade e contextualização. Ou seja, o saber não é apenas acúmulo de conhecimentos técnico-científicos, mas uma ferramenta que os prepara para enfrentar o mundo.
 
A fragmentação, a distância entre os conteúdos gera desinteresse e por conseguinte uma aprendizagem sem significado, sem sentido. Esse processo interdisciplinar possibilita a integração entre áreas diferentes de conhecimento e uma aprendizagem significativa.
 
Os alunos que antes trabalhavam nos seus TCCs somente a partir dos últimos semestres começam a desenvolver um trabalho de reflexão, de formação e de produção desde o inicio do curso A operacionalização dos GRULES
A operacionalização dos GRULES via interdisciplinaridade se dá a partir de um tema global escolhido pela Diretoria de Ensino conjuntamente com Coordenadores Acadêmicos e Coordenação de Pesquisa. Esse tema é escolhido visando a contextualização e a integração do conhecimento e favorecendo a significação da aprendizagem pelos alunos.
 
No começo do semestre os professores elaboram, por período, seus planejamentos em conjunto viabilizando os grupos, ou seja, cada grupo de professor (Grupo Docente Interdisciplinar - GDI) escolhe um texto-base ou um livro-base (dentro do planejamento das aulas do período e segundo a temática previamente determinada) que possam utilizar conjuntamente em suas disciplinas.
 
É necessário enfatizar que esse texto∕livro-base deve ser trabalhado a partir do conteúdo que os  professores ministram no semestre.
Dentro da sala de aula o texto∕livro-base é trabalhado pelos alunos em pequenos grupos aonde cada grupo trabalha um tema pertinente ao tema maior.
 
Os próprios alunos fazem interdisciplinaridade entre os GDI’s, promovendo a junção entre a teoria e prática, aprendendo a partir da pesquisa e percebendo que nenhuma disciplina é estanque ou compartimentada, como ensinou Descartes.
 
O planejamento (projeto) dos GDIs contempla as seguintes etapas:
 
1.      Definição do subtema a partir do tema geral definido pela Diretoria;
2.      Justificativa;
3.      Objetivos;
4.      Metodologia;
5.      Avaliação e Cronograma.
 
O processo de avaliação do trabalho interdisciplinar é feito mediante atribuição de pontuação. Além da pontuação atribuída em cada disciplina, o conhecimento construído nos GRULES também é apresentado e avaliado no Atelier Técnico-Científico ao final do semestre. Falaremos do Atelier mais adiante.
 
Assim, o que é apresentado como extensão nos Ateliers e Fóruns são produções dos GRULES nascidas como estratégias de ensino e trabalhadas com metodologias e técnicas de pesquisa.
 
Os Ateliers Técnico-Científicos
Nos Ateliers Técnico-Científicos são apresentados os conhecimentos produzidos nos GRULES de forma original, privilegiando sempre as produções científicas como: artigos, resenhas críticas ou temáticas, resumos expandidos, painéis, comunicações etc. Essas produções respeitam a normatização feita pela Coordenação de Pesquisa.
 
Também participam desse evento os projetos de Extensão desenvolvidos em cada unidade da Rede. Esses trabalhos são apresentados geralmente sob a forma de painéis.
 
Os trabalhos apresentados no Atelier são avaliados por uma Comissão Técnico-Científica (CTC) que seleciona, a partir de critérios elaborados pela Coordenação de Pesquisa, os melhores trabalhos. Esses trabalhos são apresentados no Fórum Técnico-Científico.
 
Os Fóruns Institucionais Técnico-Científicos
Os Fóruns Técnico-Cientificos são os espaços de divulgação das atividades desenvolvidas na Instituição. Seus principais objetivos são:
 
- Divulgar a produção científica, representada pelas pesquisas, iniciação científica, TCCs, além dos projetos de extensão realizados pelo corpo docente e discente;
 
- Estimular discussões e a troca de informações;
 
- Criar para os alunos e docentes oportunidades para o desenvolvimento da habilidade de expor publicamente seus trabalhos científicos, incentivando o debate acadêmico, propiciando a troca de informações e estimulando o gosto pela pesquisa;
 
- Incentivar a interação e a integração científica entre as Instituições de Ensino Superior, promovendo a parceria, a socialização dos dados, a revisão de objetivos, a racionalização de recursos, a realização de pesquisas correlatas e interdisciplinares;
 
- Propiciar as condições necessárias para a publicação dos trabalhos apresentados durante o Fórum, estimulando a construção de um banco de dados capaz de contribuir e alavancar pesquisas e projetos futuros. Para esse fim, serão publicados Anais dos Fóruns realizados.
 
Os Fóruns são anuais e temáticos proporcionando a transversalidade e a interdisciplinaridade do conhecimento, buscando uma visão mais ampla e a conexão entre os diversos cursos e suas disciplinas e a atualidade.
 
A operacionalização do Fórum
 A cada princípio de ano é feita uma reunião com a Diretoria de Ensino, os coordenadores acadêmicos e a coordenação de Pesquisa na qual decidem qual será a espinha dorsal dos Ateliers e Fórum (atentos ao que está acontecendo no mundo nesse ano a fim de favorecer a significação da aprendizagem). As espinhas ou temas poderão contemplar questões amplas e de repercussão em todas as áreas. Ex: ética, inclusão social, globalização, direitos humanos etc.
 
A Revista Científica Doctum (eletrônica)
A Revista Eletrônica tem por finalidade divulgar a produção científica de professores e alunos, se constituindo um meio de divulgação e de valorização das produções realizadas nos Ateliers e no Fórum. É um instrumento de divulgação do saber que abre canais que ampliam as possibilidades de intercâmbio, aprimoramento científico e formação de novos investigadores.
 
As produções científicas apresentadas nos Fóruns são automaticamente encaminhadas à Revista Eletrônica e deverão ser avaliadas por um Comitê Editorial designado pela Coordenação de Pesquisa.
 
III - Resultados obtidos no primeiro semestre de implantação do processo
A implantação da pesquisa começou no segundo semestre de 2012 e abrange todas as 13 unidades da Rede Doctum, distribuídas em Minas Gerais e Espírito Santo. São 22 cursos, 686 professores e 10.134 alunos participando direta e indiretamente no processo.
 
Apesar do pouco tempo de implantação os resultados foram surpreendentes.
 
Nas apresentações nos Ateliers vemos a interdisciplinaridade sendo realizada não só entre disciplinas de um mesmo curso mas também entre cursos. Isso demonstra que a pesquisa ganhou seu espaço e está sendo feita com qualidade.
 
Professores que antes trabalhavam visando somente objetivos das suas respectivas disciplinas têm feito, a partir da implantação do processo de pesquisa, um trabalho conjunto visando a integração e contextualização dos conteúdos.
 
Os alunos que antes trabalhavam nos seus TCCs somente a partir dos últimos semestres começam a desenvolver um trabalho de reflexão, de formação e de produção desde o inicio do curso.
 
Trabalhos foram enviados e aprovados em Mostras Nacionais, Congressos, expostos em outras Instituições e exibidos em emissoras de televisão locais, o que demonstra grande qualidade e o potencial dos alunos e da nossa instituição de desenvolver pesquisas com o rigor científico de nível nacional.
 
Depoimentos também demonstram os resultados positivos do processo. Essas falas de coordenadores e alunos reforçam a importância adquirida pela pesquisa.
 
- Professora Lívia Maria Siqueira, coordenadora do curso de Serviço Social, avaliando a proposta do Atelier Cientifico: “Todos os trabalhos apresentados estavam bem articulados, mostrando os frutos de acompanhamento dos docentes que dedicaram longas horas de trabalho com orientação aos alunos”. Com relação à qualidade dos trabalhos apresentado, Lívia ainda destaca: “Fiquei muito surpresa e impressionada com a apresentação de nossos alunos no atelier, isso nos revela o nível acadêmico alcançado. Foi uma atividade que exigiu muito empenho e dedicação dos alunos e professores refletindo uma excelente produção teórica”, finaliza Lívia.
 
- De acordo com o professor e coordenador do curso de Direito, Oscar Alexandre Teixeira Moreira, o Atelier aconteceu de forma dinâmica. “Tivemos um resultado muito positivo graças ao empenho dos professores e, claro, a dedicação dos discentes. Ao final todos os alunos que apresentaram seus trabalhos estavam juntos, cada um tentando explicar, ainda, as suas críticas em relação ao tema estudado, ou seja, o debate não se encerrou. Pude perceber que participar com dedicação foi o diferencial para a visualização deste momento”, destaca o coordenador.  
 
- O estudante Weber Alexandre Soares aprovou a iniciativa e diz que atividades desse tipo muito contribuem com a formação acadêmica. “A oportunidade é excelente para aquisição de conhecimento. Além disso, o GRULES é uma ferramenta que auxilia na apresentação de trabalhos, e até melhora nossa escrita. Acho que a gente aprende mais que estudando para provas”, salienta.
 
Perspectivas de Futuro
As perspectivas são de crescimento do número de docentes e alunos participando do processo e um número cada vez maior de trabalhos de qualidade sendo apresentados nos Ateliers e sendo selecionados para o Fórum Técnico-Científico. Além disso, acreditamos na possibilidade de publicações de produções originadas nos GRULES e nos grupos de pesquisa vinculados à Iniciação Científica tanto na Revista eletrônica da Doctum quanto em outras revistas nacionais.
 
Temos muitos desafios pela frente:
- Qualificação dos docentes no que diz respeito à pesquisa científica;
- Incentivo à titulação universitária;
- Aumento da quantidade de publicações docentes;
- Possibilitar publicações discentes etc.
 
Com relação à implantação da Pesquisa na Rede, os GRULES e GDI's são as primeiras etapas de um processo maior que engloba:
- Implementação e implantação de Editais de Pesquisa de Iniciação Científica (PICs) e de Pesquisa Institucional;
- Busca de incentivos para Projetos de Pesquisa;
- Criação de um Instituto de Pesquisa para elaboração de projetos de excelência;
- Estabelecimento de parcerias com empresas e Universidades;
- Criação de um sistema de coleta de dados por área (referentes a Colóquios, Seminários, Congressos, chamadas de artigos etc.), centralizados no site da Doctum;
- Criação de um Jornal Doctum de Pesquisa para valorização e divulgação dos trabalhos realizados nos GRULES;
- Criação de um Núcleo de Produção Científica onde os melhores trabalhos de TCC serão transformados em artigos científicos etc.
 
Os GRULES são somente as premissas de uma evolução maior no funcionamento do processo de pesquisa na instituição, buscando proporcionar além da formação do cidadão crítico, profissionais de nível superior para o mercado do trabalho.
 
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
 
FREIRE, Paulo.Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
 
SOCZEK Daniel, Mario ALENCASTRO. Pesquisa acadêmica em instituições de ensino superior particulares: desafios e perspectivas. Revista Intersaberes , vol.7, n.13, p. 46 – 66, jan. – jun. 2012.
 
Leia também: