14/02/2012

Europa

Diploma de nível superior reduz tempo de desemprego na crise europeia

Mas cada vez mais os formandos encontram empregos abaixo de suas qualificações

Um europeu recém-formado num curso superior precisa esperar, em média, cinco meses antes de entrar no mercado de trabalho, enquanto que pessoas com nível acadêmico inferior requerem 9,8 meses. A informação consta do relatório Dados-Chave da Educação na Europa 2012, divulgado pela rede Eurydice, que cobre 33 países, incluindo todos os membros da UE, mais Turquia, Croácia e os membros da Associação Europeia de Livre Comércio.

O relatório aponta, no entanto, que boa parte do contingente de novos trabalhadores com diploma universitário está “superqualificada” para a função que exerce. A taxa de “superqualificação” vem crescendo desde 2000, e já chega a 20%.

Entre os sexos, as mulheres com nível superior têm maior risco de se verem desempregadas, a despeito do fato de haver mais mulheres que homens em praticamente todos os campos acadêmicos.

Financiamento

O trabalho aponta, ainda, que existe uma tendência crescente, nos países analisados, de cobrar anuidades dos estudantes do ensino superior. Esquemas de bolsas e de crédito estudantil foram implementados para reduzir o impacto dessas cobranças, e atualmente “representam uma grande carga sobre os gastos públicos em educação”, chegando a representar mais de 16% do total.

 

Acesse a íntegra do relatório Key Data on Education in Europe 2012.