Um painel de 56 especialistas produziu uma lista de tecnologias que "serão mais importantes para o ensino, a aprendizagem e a pesquisa criativa nos próximos cinco anos". As duas mais relevantes seriam a integração da mídia social em todos os aspectos da vida universitária e a combinação de ensino online, híbrido e "presencial com aprendizagem colaborativa". As conclusões do painel foram objeto de reportagem do jornal especializado norte-americano The Chronicle of Higher Education, assinada por Lawrence Biemiller.
Para os painelistas, a expansão das mídias sociais na academia vai alcançar impacto máximo dentro de dois anos. "À medida que as redes sociais continuam a florescer, os educadores estão usando-as como comunidades de prática profissional ou de aprendizagem, e também como plataforma para compartilhar histórias interessantes sobre temas que os alunos estão estudando em sala de aula", diz o relatório. "Entender como as mídias sociais podem ser aproveitadas na aprendizagem social é uma habilidade fundamental para os professores, e espera-se cada vez mais dos programas de formação docente que incluam o desenvolvimento dessa habilidade."
Combinar instrução tradicional face a face com a online, a híbrida e o aprendizado colaborativo, afirmam os painelistas, tem "o potencial de alavancar as habilidades digitais que os estudantes já desenvolveram independentemente da academia".
Aprendizagem e avaliação fortemente orientadas por dados estatísticos terão seu impacto máximo nos campi em três a cinco anos, ajudando a personalizar a aprendizagem e incrementar a medição de desempenho. Também listada como tendo o seu maior impacto em três a cinco anos está a mudança em direção a "aprender fazendo e criando, ao invés do simples consumo de conteúdo".
Uma das tendências de longo alcance (seu maior impacto não ocorreria nos próximos cinco anos) seria "uma abordagem de ensino e aprendizagem que imita o ciclo de start-ups tecnológicas". A outra é a evolução contínua do ensino online.
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